Diretoria da ADJ emite nota à FBF contestando avaliação da arbitragem

O presidente da Associação Desportiva Jequié (ADJ), Juarez Sampaio “Bolinha”, respondeu em nota, a avaliação feita pelo Sr. Ademilton Piedade Carigé, Assessor da Arbitragem da Federação Baiana de Futebol (FBF), a respeito da atuação dos árbitros na partida entre ADJ x PFC-Cajazeiras, realizada no dia 11 de junho, no estádio Waldomiro Borges, em Jequié.

Segue a nota:

Prezados,

Respeitamos a avaliação do Sr. Ademilton Piedade Carigé sobre a atuação dos árbitros no jogo entre Jequié X PFC-Cajazeiras, dia 11 de junho de 2017, no estádio Waldomiro Borges, porém não concordamos em hipótese alguma com sua avaliação.

* Contra os fatos não há argumento que se sustente:

1 – Quando do início do desentendimento entre o jogador do Jequié e o jogador do PFC-Cajazeiras, nem o Sr. Ademilton Piedade Carigé e nem o trio de Árbitros estavam no gramado;

2 – A Policia Militar presente em grade número de efetivos contornou imediatamente a ocorrência. Salientamos que o desentendimento entre os dois jogadores, um do Jequié e outro do PFC-Cajazeiras, aconteceu nas portas de saída dos vestiários que ficam aproximadamente a 10 metros do campo de jogo;

3 – O árbitro reserva muito tranquilo fez o seu trabalho. Não notamos em momento algum, intervenção sua para o árbitro, solicitando a expulsão dos dois atletas e a velha lógica da acomodação “bota dois (2) para fora, um de cada lado, e vamos para o jogo”.

* Ponderações:

1 – Achamos desnecessárias e abusivas as expulsões dos dois jogadores, um de cada equipe devido ao fato citado acima. O “trio de árbitros, bem como o Sr. Ademilton, não tinham sequer adentrado no campo de jogo”, portanto não presenciaram absolutamente nada do acontecido;

2 – Uma avaliação que dá uma nota 9,5 (nove e meio) para o árbitro e 9,0 (nove) para um auxiliar, que juntos anulam um gol legitimo do Jequié quando o joga ainda estava empatado, mudando completamente o panorama da partida, no nosso ponto de vista, não está contribuindo em nada para a melhoria da nossa arbitragem, pelo contrário, serve de mau exemplo e incentivo para continuarem a errar sabendo da proteção e da omissão dos seus erros;

3 – É notório o corporativismo que existe entre os árbitros e seus avaliadores, isto é sério e tem que ser mudando. Isto serve de incentivo para que novos erros venham acontecer e sejam omitidos, inclusive incentivando negativamente os novos árbitros;

4 – As fotos e as imagens do lance citado acima, provam sem deixar dúvidas que a posição do atacante Marcelo Pano, quando fez o gol do Jequié, era totalmente legal; Entendemos que todos e todas têm o direito de errar, afinal somos seres humanos, o que não é admissível é errar e ficar escondendo o erro. Temos que ter hombridade de reconhecer quando erramos e pedir desculpas. Isto é digno dos homens e mulheres de bem.

Aceitem nossas críticas como construtivas para o bem do nosso futebol. Não temos nada de pessoal contra qualquer pessoa envolvida neste fato lamentável ocorrido na cidade de Jequié. Temos fé em Deus que dias melhores virão e que de fato e de direito poderemos dar uma nota 10 (dez) para a arbitragem da Bahia.

Atenciosamente,

Juarez Almeida Sampaio

Presidente da Associação Desportiva Jequié (ADJ)

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